
É por não poderes que me queres? Menina, toma fiel pela mão A indecência que te fere Com um pobre amor temporão. E quando envelheceres então Navega imprevisível ao vento Que te guia com paixão Ao meu couro sedento E nesta busca incrível Para que sejas minha Para que seja teu Estaremos juntos, para nunca mais Atrelados a um derradeiro cais Em epígrafe: Um homem, uma mulher – aqui jaz.